
Templo de Lúcifer segue interditado após decisão da Justiça no RS
Decisão estabelece multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Criação do santuário com a estátua de Lúcifer, medindo 5 metros com o pedestal, provocou polêmica na cidade.
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De acordo com a decisão da 4ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública, o imóvel em que funcionaria o templo deve ficar interditado “até sua regularização administrativa junto aos órgãos públicos competentes, sob pena de multa diária de R$ 50 mil por dia de descumprimento”. A ação foi movida pela Prefeitura de Gravataí, que alega que o local não tem licença ou alvará para atuação religiosa e não tem CNPJ que a registra como associação ou entidade.
“Como eu vou ter um alvará se a prefeitura não libera? Quando negaram o segundo pedido, disseram que já existia um outro pedido, só que esse está cancelado no sistema. Ou seja, eles cancelaram o primeiro e encerraram o segundo. Então não tem mais processo. Eu vou acabar abrindo sem autorização e vou contestar essa multa na justiça, pronto”.
A imagem pesa uma tonelada e custou R$ 35 mil, pagos por integrantes da Nova Ordem de Lúcifer na Terra. Mestre Lukas de Bará da Rua afirma que a estátua deve contar com uma iluminação especial depois de inaugurada.
A imagem de Lúcifer foi produzida em cimento por um ateliê, e segundo o religioso, retrata a dualidade do homem humano e do esqueleto, com pés e asas, representando o espírito da divindade. Mestre Lukas afirma ter sonhado com a imagem para concebê-la. O projeto contou com o apoio de um engenheiro.
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